sexta-feira, 24 de abril de 2009
O Poeta Mudo
Sou o que me transformei
Com muito do que acrescentaram.
Sou mais do que o que me insultaram
E bem menos do que o que me elogiaram.
Sou o devaneio, o sonho e a utopia.
Sou a ilusão, a esperança e a busca.
Sou a semente, o fruto e a colheita.
Sou mamífero.
Sou carnívoro.
Sou mortal.
Sou um misto de sentimentos antagônicos.
Sou encontros e desencontros.
Sou descobertas e mistérios.
Entretanto, não sou mais o que fui
E certamente serei mais do que sou,
Porque, hoje, sou todo o amor que existe em mim.
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